Jerusalém

Jerusalém

Com registros históricos de mais de 5 mil anos, Jerusalém é uma das cidades mais antigas do mundo e sua história é marcada por guerras, conflitos e disputas de terra. No entanto, se engana quem pensa que a cidade se resume a isso. Com uma população de mais de 800 mil habitantes, Jerusalém é uma cidade que provoca reflexões e marca seus visitantes para sempre, seja pela energia que emana, seja por seus locais históricos e paisagens deslumbrantes.
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Informações úteis: Jerusalém

O verão, que dura de junho a setembro, é quente e seco e é a alta temporada na cidade. O inverno é ameno e chuvoso e dura de dezembro a fevereiro.
Hebraico e Árabe
Cerca de 874 mil habitantes
125,1 km²
(UTC +2) 5 horas à frente do horário do Brasil
Novo shekel israelense
+972
220 V

Cultura

É impossível desembarcar em Jerusalém e não se conectar imediatamente com toda a sua rica cultura, histórica e arqueológica, que remontam seus mais de 3.000 anos de história dos muitos povos que viveram lá.

A cidade antiga de Jerusalém é a opção preferida de quem visita a cidade pela primeira vez. Rodeada por um muro antigo que foi reconstruído ao longo da história, 7 portões permitem o acesso a locais históricos e sagrados.

Caminhe pelas suas ruas de pedra com mais de 4.000 anos de história e sinta-se voltando milhares de anos no tempo.

Comida

Apesar de ser uma cidade com raízes muito bem fincadas, a gastronomia vem sendo reinventada ao longo dos anos por seus criativos chefs mas, apesar disso, ainda há uma competição interna por quem oferece o melhor prato tradicional, o Homus. Quando estiver em Jerusalém, não deixe de provar a iguaria no restaurante Abu Shukri. O restaurante é tão popular que há algumas “cópias” dele espalhadas pela cidade.

Outra opção muito tradicional é o Chakra, há mais de 20 anos figurando entre os melhores restaurantes da cidade. Não deixe de provar o camarão apimentado ou seu tradicional sorvete de pistache.

Uma opção mais moderninha é o Adom, que fica na antiga estação de trem da cidade. Com pratos que fogem totalmente do que se esperar provar por lá, prove o Sabith, uma mistura de beringela, grão de bico e cebola roxa com ovo pochê e molho da casa.

Noite

À primeira vista, uma cena noturna vibrante não é o que se imagina em Jerusalém, certo? Certo, mas é aí que você se engana. Deixe os estereótipos pra lá e se jogue nas muitas opções de bares e casas noturnas, ao som de punk israelense, The Smiths e música psicodélica brasileira [pasmem!].

o HaKaseta é um bar subterrâneo com capacidade para umas vinte pessoas, e é grande a probabilidade de você não conseguir um espaço dentro do bar., então procure seu perfil nas redes sociais e veja a programação mas vale à pena conhecer um lugar assim.

Imagina só: De dia, um mercado com senhorinhas vendendo verduras e, de noite, um bar! Esse é o May 5th, que fica dentro do Mercado de Mahane Yehuda. Tão cheio à noite quanto de dia, vale a pena conhecer.

Agora, se você não procura uma balada propriamente dita, deve conhecer o Austrian Hospice. Erguido pelos austríacos no século XIX, funcionou como um hospital antes de virar hostel. Hoje, além de uma cafeteria no jardim com vista para a Cidade Antiga, também rolam exposições de foto imperdíveis.

O que fazer

Estando em Jerusalém, há alguns passeios que você não pode deixar de fazer. Um deles é conhecer o Muro das Lamentações, o que restou da estrutura que envolvia o antigo Segundo Templo de Jerusalém e um dos lugares mais importantes para o judaísmo no mundo. Fiéis visitam o muro diariamente para rezar de frente para o enorme paredão e colocar pedidos e orações em suas fendas. Tente visitar o local na sexta-feira no final do dia, quando os arredores do muro se encontram lotados de judeus rezando fervorosamente por causa do começo do sabá. Imperdível.

Localizada em uma área sobre o Muro das Lamentações, o Monte do Templo abriga a mesquita de Al-Aqsa, uma das mais sagradas e antigas do mundo islâmico e o Domo da Rocha. Grande parte do Monte do Templo é aberto a turistas, de onde se pode observar o incessante movimento dos muçulmanos a caminho de suas rezas.

Já a rua Ben Yahuda vai ser um passeio que foge um pouco da atmosfera religiosa que paira no ar e fica há menos de dois quilômetros do centro histórico da cidade. Com clima super descontraído, atrai os moradores e também, muitos turistas para seus muitos restaurantes, barzinhos. Se for lá, não deixe de provar os sanduíches de falafel.

Compras

Se por toda a cidade Jerusalém mostra todo o contraste entre o tradicional e o moderno, o religioso e o secular, quando o assunto é compras, não poderia ser diferente.

Se você busca artigos típicos de Jerusalém, circule pelas ruas do centro às sextas-feiras, em especial, as ruas Shatz e Betzalel, e confira tudo o que os artesãos locais produzem. E estando por lá, não deixe de circular por outras ruas ao redor, como a rua Jaffa, King George, Ben Yahuda e muitas outras. O que não faltam são lojas de souvenirs e lembranças para você não se esquecer dessa cidade incrível.

Outro lugar para quem busca produtos locais é o Mercado Árabe da Cidade Velha. Lá, você encontrará souvenirs cristão, judaicos e muçulmanos por um precinho bem mais em conta do que em outros lugares da cidade, só não vale comprar sem pechinchar!

Não deixe de conhecer o Mercado Mahane Yehuda, um oásis para quem busca provar a comida local de Jerusalém, com produtos frescos como frutas, oleaginosas, pães e queijos, além, claro, dos famosos shawarma de falafel. Irresistível depois das compras, não é?

Transporte

A mobilidade urbana é um dos pontos fortes dessa cidade. Todas as opções têm suas vantagens e fica a seu critério como você quer desbravar a cidade.

Assim como em Israel, as bikes são um ótimo meio de locomoção. Você pode alugar uma pelo serviço público Tel-o-Fun, que possui mais pontos de retirada e devolução, ou da empresa Mobike.

Mais prático e também mais caro, os táxis de rua costumam querer fechar um preço antes de iniciar a corrida, então vale ficar de olho. A corrida pode custar mais cara do que realmente seria. Se esta for a sua opção, vale baixar o aplicativo Gett, o uber de lá.

Já os ônibus são uma boa pedida para conhecer a cidade. Se você quer economizar, é a opção certa pois é a mais barata por lá. Ainda assim, os ônibus são super modernos e todos possuem wi-fi e entrada USB. Para andar de ônibus, é preciso comprar o cartão Rav-Kav, que você pode comprar dentro do próprio ônibus com o motorista mas, para recarregá-lo, é preciso achar as máquinas pela cidade. Se este for se tornar seu meio de transporte oficial, saiba que, comprando mais de um bilhete, economizará uma grana com os descontos progressivos.

Outra opção são os sheruts, vans compartilhadas e que não possuem ponto fixo: Você fala onde quer descer e o motorista para. A maioria dessas vans são amarelas e fazem as mesmas rotas dos ônibus. Sua grande vantagem é que é o único meio de transporte que circula no shabat, o sábado judaico. E atenção: O pagamento é feito somente em dinheiro.

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