Terceiro país do mundo com mais patrimônios da humanidade, segundo a Unesco, com mais de 1400 museus, casa de Goya, Picasso, Velázquez, Cervantes e García Lorca, a Espanha é um caldeirão de cultura. Ninguém sai ileso a tantos exemplares de arte nem a tanta influência literária.
É um país para ser degustado aos poucos, como seus bons vinhos. Mas também é para se esbaldar, tanto de sua culinária – por conta dos grandes chefs planeta afora – quanto de sua vocação para festas. Do país saem as "tapas", aperitivos que combinam muito com um drinque ou uma cerveja gelada, que se pede usando as palavras mágicas: "Una caña, por favor".
Ao longo de seus 8 mil quilômetros de costa estão as mais belas praias. Águas claras e transparentes banham o país de norte a sul; nas ilhas Baleares, onde fica Ibiza, ou nas Canárias, a natureza é generosa praticamente o ano inteiro. No verão, todos os europeus correm para os balneários espanhóis. No inverno, é a vez de explorar as regiões montanhosas ao norte.
Cidades magníficas acolhem o viajante com seus monumentos, parques e museus. Séculos de história sobrevivem no cuidado com os vestígios e as construções. Sevilha e a Catedral, Valência e a Cidade das Artes, Granada e Alhambra, Barcelona e a Sagrada Família – obra do arquiteto modernista Gaudí, que também assina a Casa Milá e o Parque Güell –, todas são atrações que merecem uma travessia do Atlântico só para vê-las. E Madri ainda tem o Museu do Prado, um dos maiores do mundo, que, tal como o Louvre, em Paris, ou o British Museum, em Londres, não consegue ser explorado em um dia só.