Los Angeles

Segunda maior cidade dos EUA, Los Angeles, ou LA, sigla como é chamada, tem uma veia latina muito forte em seu DNA. Isso porque ela foi fundada por espanhóis no século 18 e foi território do México até 1848, quando passou ao domínio dos EUA. Segundos dados oficiais, os imigrantes representam hoje cerca de 35% da população local.

Nada menos que 211 endereços da gigante californiana foram incluídos no "Natural Register of Historic Places" dos Estados Unidos – incluindo ícones arquitetônicos como a Ennis House e a Hollyhock House, ambas projetadas pelo arquiteto Frank Lloyd Wright (apenas a segunda está aberta à visitação).

Entre os museus, o LACMA (Los Angeles County Museum of Art) reúne objetos e obras de arte desde a Antiguidade, em um acervo que contempla a cultura oriental, latino-americana e islâmica, entre outras; enquanto o J. Paul Getty divide a coleção entre dois endereços, um em Brentwood e outro em Malibu. Já no campus da UCLA (University of California, Los Angeles), vale programar um passeio tanto ao Hammer Museum, com arte moderna e impressionista, quanto ao belo jardim de esculturas.

A visita ao Walt Disney Concert Hall, um dos principais cartões-postais da metrópole, vale por dois programas: admirar a arquitetura futuristaimpressionante de Frank Gehry e ver um concerto da Los Angeles Philharmonic. Outra diversão "dois em um"encontra-seno Griffith Observatory. Além de observar o céu em telescópios poderosos e acompanhar as sessões do planetário, é possível admirar uma belíssima vista da cidade, desde o oceano Pacífico até a região de Downtown(centro da cidade).

Assim como em outras grandes metrópoles, a cena gastronômica de Los Angeles é emplogante ebem diversificada: vai de food trucks a endereços de chefs muito badalados nos Estados Unidos, como Thomas Keller, Nobu Matsuhisa e Wolfgang Puck. Para tentar ver celebridades na hora do almoço ou do jantar, arrisque algum restaurante estrelado dos bairros de Beverly Hills ou West Hollywood.

Também tem comida indiana, chinesa, tailandesa e mexicana, além de três bairros que concentram endereços coreanos (Koreatown) e japoneses (Sawtelle Japantown e Little Tokyo). Uma curiosidade: consta que o "california roll", sushi de caranguejo, avocado e pepino enrolado em algas e arroz, tenha sido inventado em Los Angeles, nos anos 1960, e ajudado a popularizar a cozinha japonesa nos Estados Unidos.

North Hollywood, Silver Lakeou Sunset Strip: não importa onde você esteja, sempre haverá onde se divertir depois que o sol se põe. Quem quer dançar a noite toda segue para os clubes de Downtown ou Hollywood, com um eclético cardápio de música eletrônica, latina e rockabilly, entre outros gêneros. Para um encontro descontraído com os amigos, há centenas de "dives", botecos simples onde, geralmente, a cerveja é mais barata, ou de "tikis", bares de alma kitsch que servem drinques tropicais enfeitados com guarda-chuvinhas.

Em West Hollywood, o trecho do Sunset Boulevard, conhecido como Sunset Strip, está cheio de casas com música ao vivo. Também vale ficar de olho na programação dos clubes de comédia e de lugares como o Hollywood Bowl, palco de shows para artistas tão diferentes quanto Lady Gaga e Bob Dylan.

Há uma porção de atrações legais para curtir em Los Angeles. Deu praia! Não existe visita completa na maior cidade californiana sem um dia em Venice, Santa Monica ou Malibu, os trechos à beira-mar mais concorridos do pedaço.

Venice é tudo aquilo que os filmes mostram: gente de todo tipo (e do mundo inteiro!), vendedores de rua, artistas que se apresentam ali mesmo, na areia ou no calçadão. No famoso píer de Santa Monica, um parque de diversões se mistura a lojinhas e restaurantes. Nos arredores, Malibu já é outro município, mas faz parte da Grande Los Angeles. Algumas praias são exclusivas dos moradores – alguém falou em estrelas do cinema e da TV? –, mas trechos como a Zuma Beach ficam abertos para visitantes.

Também não dá para passar pela cidade sem fazer um tour por ícones do universo hollywoodiano, como o Dolby Theatre, palco da entrega do Oscar, a Calçada da Fama, que se estende pelo Hollywood Boulevard e pela Vine Street, e estúdios como Universal, Warner Brothers, Paramount e Sony.

Por fim, se estiver na cidade durante a temporada de beisebol, tente garantir um lugar para ver uma partida no Dodger Stadium, casa do Los Angeles Dodgers.Se curtir um basquete, se programe então para assistir a um jogo no ginásio do famoso time local, o Los Angeles Lakers.

Dezenas das principais grifes que desfilam suas criações nas passarelas de Paris, Nova York e Milão têm endereços na Rodeo Drive, a rua enfeitada com palmeiras, em Beverly Hills, que é sinônimo de luxo no mundo inteiro. Igualmente chique é o Robertson Boulevard, ponto de encontro de celebridades e dos paparazzi que vivem atrás delas. Mais informal, a Melrose Avenue reúne brechós e lojas descoladas, incluindo roupa punk e camisetas inspiradas.

Para economizar, o jeito é seguir para os outletsnos arredores da cidade. Lugares como Camarillo, Citadel, Desert Hills e Ontario Mills oferecem descontos que chegam a 70%. Vale bater perna, também, para conhecer as lojinhas de Little Tokyo, do Arts District e de Larchmont Village em busca de produtos diferentes e lembrancinhas para distribuir aos amigos.

O sistema público de transportes, que inclui metrô, ônibus e trens (light rail), é conhecido como Metroe precisa ter um cartão chamado TAP. Embora as linhas levem a locais como Downtown, Hollywood, Universal Studios e San Fernando Valley, entre outros pontos de interesse, a maior parte dos visitantes prefere, mesmo, alugar um carro.

É fácil dirigir pelas freeways, vias expressas que conectam as cidades do condado de Los Angeles, sem cruzamentos ou semáforos. Entre os trajetos mais bonitos, estão a Mulholland Drive, cheia de mirantes para apreciar a bela vista da cidade, a Pacific Coast Highway, que margeia o oceano, e a Palos Verdes Drive, que também acompanha o mar e passa por mansões cinematográficas.