A terra do kilt – aquela saia xadrez masculina, geralmente usada em ocasiões formais –, da gaita de foles e do uísque é também um país dinâmico e um grande fomentador de eventos culturais. Em Edimburgo, por exemplo, só no mês de agosto a população mais que dobra de tamanho em função dos visitantes que vão curtir as apresentações de teatro, música erudita, ópera e balé do International Festival e os encontros com escritores do International Book Festival, além do Fringe e do Jazz Festival. Artistas alternativos e teatro moderno? Também tem. E a cidade conserva, ainda, belos exemplos da época medieval (diante do imponente castelo, dá até para se perguntar em que século estamos) e vestígios da realeza (o Palace of Holyroodhouse, residência oficial da rainha na Escócia, pode ser visitado quando a família não está por perto).
A partir da capital, trens levam a diversos outros destinos, como Glasgow, maior cidade escocesa e a única com metrô em todo o país. Dentre as rotas cênicas ferroviárias, a West Highland Line percorre paisagens incríveis e chega até Oban, ponto de partida para as ilhas Hébridas, ou Fort William, na região das Highlands – no caminho até lá, os vagões passam pelo Glenfinnan Viaduct, que serviu de cenário para a estrada que conduz Harry Potter à escola Hogwarts.
A beleza da paisagem incentiva atividades ao ar livre, como mountain bike, rafting, golfe, caiaque, caminhadas pela praia e esportes na neve. Seja em agitados centros urbanos ou em localidades que parecem intocadas pelo tempo, portanto, a Escócia revela gratas surpresas aos viajantes. É fácil se encantar e aprender com ela.