Montreal

Montreal

Fundada em 1642, Montreal foi o centro econômico do Canadá até os anos 1960, quando cedeu seu lugar a Toronto. Maior cidade da província do Quebec, é o segundo município de língua francesa mais populoso do mundo, atrás apenas de Paris.

Assim como o Português falado no Brasil e em Portugal, o Francês canadense também guarda sutis diferenças com o idioma original. Nada, porém, que atrapalhe a estadia. E não se aperte caso dê algum branco: todo mundo também fala Inglês.
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Informações úteis: Montreal

Temperado, com estações bem definidas. As temperaturas no verão podem superar os 30°C. No inverno, no entanto, a média é de -6°C
Francês e inglês
Cerca de 1,6 milhão de habitantes
431,50 km²
(UTC -5) 2 horas a menos que o horário do Brasil
Dólar canadense
+514
110-120 V

Cultura

Um dos polos culturais mais importantes do país, Montreal reúne grandes monumentos, museus, casas de show, teatro, cinemas e sedia anualmente dezenas de eventos nacionais e internacionais. Entre os mais importantes estão o Juste pour Rire, um dos maiores festivais de comédia do mundo, o Montreal International Jazz Festival, que existe há mais de três décadas, e o GP de Montreal de Fórmula 1. Isso sem falar em outras dezenas de eventos que acontecem ao longo do ano, como La Bienalle de Montréal, festivais de cinema de toda natureza, paradas, festas e apresentações gratuitas. Mesmo no frio, o montrealense curte as ruas e a alegria de viver.

Um dos símbolos maiores da criatividade local é o Cirque du Soleil, a companhia circense de fama mundial que tem sede na cidade. Vale sempre perguntar pelas apresentações. Para teatro, o Quartier des Spectacles tem de tudo. Museus de arte imperdíveis são o Montreal Museum of Fine Arts e o MAC, que costuma sediar as bienais. Para se aprofundar em assuntos climáticos, vá para a Biosfera, museu único dessa natureza, no Parque Jean-Drapeau.

Comida

Em Montreal, a culinária é altamente influenciada pela gastronomia francesa. E a maioria das pessoas não quer saber de restaurante chique e formal. Por todo lado, há uma infinidade de pequenos bistrôs acessíveis. Foie gras e madeleines convivem lado a lado com bagels e hambúrgueres.

Mercados a céu aberto na área mais antiga da cidade vendem crepes e sopa de cebola. Outra boa pedida é comprar frios e pães no mercadinho para fazer um lanche na hora do almoço. É um hábito local inverter as refeições, deixando o principal para o jantar.

Noite

Se você é fissurado em balada e não quer ficar de fora do que rola, compre logo um exemplar do "Montreal Gazette". O jornal diário publica em Inglês toda a programação de entretenimento da cidade. Vá direto à seção Friday Preview para encontrar todas as informações dos eventos e casas noturnas.

O esquenta pode começar num dos cafés. Depois, a noite se estende pelos pubs e baladas. No verão, as mesas ao ar livre da praça Jacques Cartier ficam repletas de gente e badalação.

O que fazer

O que fazer em Montreal? Uma boa ideia é começar a se localizar olhando a cidade do alto do Au Sommet Place Ville Marie, um mirante a 185 metros de altura. De lá você entenderá a geografia da cidade – que, na verdade, é uma ilha toda entrecortada por rios –, poderá observar onde fica o centro histórico e terá uma linda visão do onipresente Mont-Royal, a colina ao norte que é um parque de 200 hectares desenhado pelo mesmo paisagista que fez o Central Park de Nova York.

Uma vez no chão, não deixe de vistar a Basílica de Notre Dame, palco de apresentações de órgão e corais, e de passear a pé pelo centro, onde monumentos como a Torre do Relógio contam a história da cidade. Aproveite para visitar o Jardim Botânico, um dos três maiores do mundo (atrás de Londres e Berlim), que tem vinte jardins temáticos, 1,5 mil espécies de orquídeas e um curioso Insectarium.

Se por cima e pelo chão a cidade tem muitas atrações, por baixo ela não fica atrás. Montreal tem a maior cidade subterrânea do mundo, chamada de Réso, que cobre 32 quilômetros unindo shoppings, hotéis e estações de metrô.

Compras

O Réso é o principal complexo de shoppings: você desce ao subterrâneo a partir de uma loja, uma estação de metrô, um shopping e, quando menos percebe, já está conectado a outro conjunto de estabelecimentos. Afinal, são 32 quilômetros de túneis e esplanadas debaixo do solo!

Para não se perder, marque sempre um ponto de referência do lugar em que você "desceu" – assim, não se esquece de como voltar até ele. Pela superfície, a rua St-Catherine concentra a maioria das lojas e galerias. Ainda pela vizinhança, o Eaton, um shopping gigante, tem tudo que se pode imaginar. O mesmo acontece na La Baie, uma loja de departamentos imensa, das mais antigas e tradicionais do país.

Transporte

Ônibus, trens e metrô cobrem bem a ilha, mas andar de bike é estimulado o tempo todo. Há mais de 450 pontos de aluguel de bicicleta espalhados pela cidade. Barcos também completam o menu para passeios diurnos pelo rio São Lourenço e até o Parque Jean-Drapeau.

Se as distâncias forem curtas, caminhe – por cima ou por baixo!