Auckland

Ela é chamada de Cidade das Velas, e basta sobrevoar a região para entender o motivo: no Porto Waitemata, pontilhado de ilhotas, há milhares de barcos ancorados – um dos passatempos preferidos dos moradores é velejar. Outro, surfar em uma das 102 praias desta que é a maior metrópole da Nova Zelândia, onde quase tudo acontece ao ar livre, dos cafés com mesinhas na calçada às trilhas na floresta subtropical. Não é à toa que Auckland está no terceiro lugar no ranking de cidades com melhor qualidade de vida no mundo.

Informações úteis: Auckland

Clima

Os invernos são moderados e os verões, quentes e úmidos, com temperatura média de 23°C

Idioma

Inglês

População

Cerca de 1,4 milhão de habitantes

Território

1.086 km²

Fuso horário

(UTC +13) 15 horas à frente do horário do Brasil

Moeda

Dólar Neozelandês

Código telefônico

Voltagem

230 V

Tomada

Cultura

Se for para escolher apenas um museu para visitar, vá ao War Memorial Museum. Construído sobre um vulcão adormecido em meio a um grande parque público, tem a maior coleção de artefatos maori do mundo e oferece três shows diários com música, exibição de armas e "haka", a dança cerimonial adotada pelos jogadores de rúgbi para intimidar os adversários.

A maior imersão cultural, porém, é juntar-se aos neozelandeses na prática dos esportes radicais. Para quem tem nervos de aço, há escaladas até a Harbour Bridge, finalizando o passeio com bungee jump. Se a ideia de percorrer uma ponte parece ousada demais, você pode pegar o elevador para subir os 328 metros da Sky Tower. Lá de cima, a vista de 360° é imperdível. Na hora de ir embora, quem quiser pode encarar mais um desafio: descer 192 metros com cordas, pela parede externa da torre.

Gastronomia

Auckland é um lugar de imigrantes e a mistura das diferentes culturas reflete-se na cozinha. Pela proximidade com o mar, peixes e crustáceos são uma pedida geralmente segura em qualquer restaurante. Mas não deixe de provar a carne de ovelha, muito consumida, ou pratos da culinária maori como o "hangi", cozido à base de carne, mariscos e vegetais. Cafés e restaurantes da moda ficam ao redor da High Street. A região em torno da cidade abriga muitos vinhedos, grande parte a apenas meia hora de carro – e diversas vinícolas oferecem degustações da bebida.

Vida noturna

A diversão não para quando o sol se põe. A oferta é grande: cassinos, teatros, baladas, pubs com música ao vivo e bares fazem a noite. O ambiente relaxado da Ponsonby Road reúne os melhores pubs e restaurantes da cidade, enquanto a área ao redor da Parnell concentra os endereços mais caros. Baladas não costumam ter locais fixos: mudam de acordo com a estação. E os mais esportistas podem gostar de saber que é possível fazer canoagem e trilhas em cavernas durante a noite.

O que fazer

O que fazer em Auckland? O Alberta Park é um dos lugares favoritos dos moradores, que costumam lotar seus gramados bem cuidados na hora do almoço durante a semana. Em fevereiro, é onde acontece o Festival de Lanternas de Auckland, uma celebração ao Ano Novo chinês, quando milhares de lanternas são iluminadas e dezenas de barracas oferecem autêntica comida oriental.

Aberto ao público, Tiritiri Matangi é um santuário de aves com acesso apenas por barco. Entre os destaques da reserva estão os dezoito "takahes", pássaros enormes com bico vermelho e plumagem azul e verde. É nessa ilha que fica o farol mais antigo do país, ainda em atividade.

Compras

As opções vão dos shopping centers até os mercados de rua ao ar livre. Para roupas, sapatos e suvenires, o endereço certo é a Queen Street, com marcas internacionais e alguns "segredinhos", grifes conhecidas apenas pelos moradores. O’Connell e High Streets reúnem butiques de estilistas, livrarias e outras lojas especializadas. Artigos maori são uma boa lembrança, assim como os tapetes feitos com pele de cordeiro e os potes de mel Manuka, item indispensável no café da manhã neozelandês.

Transporte

Dá para andar a pé, de ônibus ou de balsa pelo centro da cidade e por subúrbios próximos como Devonport, Ponsonby e Parnell. Para os outros lugares, é preciso carro, mas lembre-se que a Nova Zelândia adota a mão inglesa, com o volante do lado direito. Melhor alternativa: adotar os ônibus, que percorrem todo o centro em linhas fáceis de entender. Para fazer as principais atrações, é boa ideia recorrer ao Discovery Pass.