A África do Sul tem um pouco de tudo que povoa nossa fome de exploração e conhecimento: desbravar a savana, embarcar em um safári para ver os big five (leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte), visitar o Cabo da Boa Esperança, praticar esportes no mar, no ar, nos gigantescos parques naturais, entrar em contato com culturas aborígenes – existem várias etnias dentre os 70% da população negra. Isso sem falar nas modernidades todas: a gastronomia, a rota do vinho, as construções históricas, os prédios fantásticos, a hotelaria de primeira.
A colonização europeia deu ao país uma história de conflitos que tiveram no apartheid seu capítulo mais difícil. Sistema de segregação racial que oprimiu e humilhou o povo africano por mais de meio século, chegou ao fim há mais de duas décadas graças à incansável luta de Nelson Mandela, o grande líder nacional. Hoje, a diversidade é um conceito bem-vindo e o resgate da identidade de cada um dos povos que formam a nação tornou-se um valor importante.
Como língua oficial, o país não tem apenas uma, e sim onze: o inglês, o africâner e nove expressões da família bantu (faladas no interior do país), como o zulu e o xhosa, que possui um divertido e sonoro fonema que parece um estalo da língua dentro da boca. Mas nos destinos que mais recebem visitantes, como Joanesburgo, Cidade do Cabo e os diversos lodges savana adentro, o inglês é mesmo a ferramenta de trabalho – o que torna a África do Sul um lugar perfeito para aprender ou aprimorar o idioma.